“Haveremos de resguardar a canalhice necessária para aderir em tempo oportuno”. Expressão sábia de um velho coronel mineiro do Vale do Jequitinhonha, na divisa com a Bahia. Nas eleições gerais de 2014, encerrado o prazo das convenções partidárias, resguardar a canalhice e aderir a vantagens inqualificáveis retratou um tempo brasileiro. A cultura da vassalagem dos princípios e fundamentos éticos e morais prevaleceram nas composições partidárias. Aderir ao poder a qualquer preço gerou uma cultura política cortesã, onde a grande vítima é a administração pública. Leia na íntegra o artigo de Hélio Duque.