Assistam a trechos da reunião da Comissão Econômica do Senado Federal, quando o Senador Alvaro Dias questiona o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, sobre os empréstimos milionários com tarja de sigilosos concedidos pelo BNDES a Cuba e Angola, as contradições da política de subvenções econômicas do banco, que prioriza grandes grupos econômicos como EBX e JBS em detrimento de médios empresários que penam para conseguir financiamento, o descuido e a falta de transparência na concessão de créditos que podem favorecer a corrupção internacional. Esses foram alguns dos temas abordados pelo senador Alvaro Dias na audiência realizada no Senado com o presidente do BNDES, Luciano Coutinho. O senador fez diversos questionamentos, e após criticar a dificuldade no acesso a informações sobre operações do banco, se referindo à “caixa-preta do BNDES”, manifestou seu apoio ao pedido de instalação de uma CPI na Câmara. “Empréstimos sigilosos a Cuba e Angola não cabem a um governo democrático que tem legislação própria que exige transparência na concessão de crédito a empresas e governos”, afirmou. O senador fez cerca de 10 questionamentos ao presidente do BNDES, que respondeu apenas duas perguntas, o que levou Alvaro Dias a apelar ao presidente da CAE que adote novo modelo de audiência. “É preciso mudar este modelo de audiência com autoridades. Questões essenciais não foram respondidas pelo presidente do BNDES. Perguntas são colocadas e o visitante não tem tempo para responder, ou responde apenas o que lhe interessa”, protestou. (Postado por Eduardo Mota — assessoria de imprensa)