A dívida pública é um dos grandes desafios do Brasil, e o governo deve encontrar uma nova estratégia para administrá-la, pois o povo brasileiro não suportará novos impostos ou encargos tributários para que o governo continue a rolar de forma tão incompetente o que deve. Os países mais endividados do mundo gastam a metade do que o governo brasileiro vem gastando para a amortização da dúvida pública brasileira.

No orçamento de 2014, o Governo gastou R$ 978 Bilhões de reais com juros e amortização da dívida, o que representou 45% do Orçamento Federal do ano passado. Na peça orçamentária de 2015, o valor saltou para R$ 1,3 Trilhão, que representa 47% do orçamento.

“O crescimento da dívida brasileira tem trajetória assimétrica, o PIB não acompanhou a sua evolução, e a chamada nova matriz econômica, propalada pelo governo como a fórmula mágica para a solução de todos os problemas do país, com a emissão irresponsável de títulos públicos do tesouro, levou a atual conjuntura explosiva com o aprofundamento do desajuste fiscal, determinante para a perda do grau de investimento. É preciso estancar o sangramento da economia brasileira urgentemente, que penaliza principalmente os contribuintes, que invariavelmente são convocados a pagar a conta da irresponsabilidade governamental. Por isso, o Congresso nacional tem o dever de aprimorar a legislação em vigor e estipular um limite para a dívida pública brasileira, vinculado ao PIB e ao orçamento da união, a fim de impedir que governos e governantes comprometam o futuro do país com medidas eleitoreiras e despropositadas”, disse o senador.