Em 1898, o poeta e escritor Olavo Bilac, em jornal da época, denunciava a mentira, a verdade e os eleitores: “Para ser político, é preciso antes de tudo ter força de saber mentir e transigir. Diante do eleitorado, que poderia eu dizer? A verdade? Mas o eleitorado, aceso em justa cólera, me correria à pedradas.” Alertava que o eleitor não gosta de quem fala a verdade, preferindo se refastelar na enganação. A responsabilidade da corrupção é lançada sobre o governo, os políticos e os corruptores poderosos, enquistados nos grandes e médios grupos econômicos. O assalto ao dinheiro público teria nessas três variáveis, os únicos responsáveis pela disseminação dos delitos desmoralizantes da estrutura pública. E o eleitor?“Leia o artigo de Hélio Duque na integra clicando aqui”