“Dilma privatizou rodovias, portos, aeroportos, o pré-sal e diz que não foi privatização. Não foi? Chamaram a Shell, a Total e as estatais chinesas para morder o nosso petróleo. É um processo de pilhagem”. “Vivemos turbulências em junho e julho, o avião deu solavancos, subiu, desceu, agora a bonança voltou e acham que o piloto automático vai nos levar ao céu em 2014. Não será assim. Há uma crise internacional e o governo Dilma é de instabilidade econômica”. “O vice-presidente da República é um sabotador e agiu contra o plebiscito da reforma política”. “A atual direção fez alianças ao centro, e isso diminui nossa capacidade de promover mudanças”. “O leilão do campo de Libra não devia ter sido realizado e é inaceitável que o governo divulgue que não foi feita privatização. É o tipo de explicação que deixa nu quem o utilizar”. Essas afirmações, extremamente duras e críticas ao governo Dilma, não foram feitas por qualquer membro da oposição, mas por importantes dirigentes do PT, o partido da presidente. As críticas saíram do encontro realizado pelo PT para ouvir os candidatos a presidente do partido, na última quinta-feira. Em clima de encontro estudantil, com torcidas organizadas, aplausos e vaias, o que ficou marcado no partido foram as condenações à privatização do campo de Libra, à condução da economia pela presidente e à aliança com partidos como o PMDB. O site nacional do PT não publicou qualquer notícias sobre o debate e as críticas. Leia mais no “Estadão”.