O saudoso escritor uruguaio Eduardo Galeano, escreveu, em 1995, o livro “Futebol do Sol e à Sombra”. Nele, o autor de “As veias abertas da América Latina”, constata: “A história do futebol é uma triste viagem do prazer ao dever. O jogo se transformou em espetáculo, com poucos protagonistas e muitos expectadores, futebol para olhar, e o espetáculo se transformou num dos negócios mais lucrativos do mundo. O futebol profissional não tem escrúpulos, porque integra um sistema de poder inescrupuloso”. Duas décadas depois a Procuradoria Geral da Justiça dos Estados Unidos e o FBI, comprovaram que a FIFA, entidade máxima do futebol, é uma casa de tolerância e de crimes financeiros a partir da Suíça. Anteriormente na Europa, a OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico), denunciava: “Os clubes de futebol são vistos por criminosos como veículos perfeitos para a lavagem de dinheiro. A lavagem do dinheiro do futebol se revela como mais profunda e mais complexa do que se pensava antes.” Leia na integra o artigo de Edson Gradia